domingo, 22 de agosto de 2010

Links de leituras importantes

- MORAN. José Manuel.Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo.
Publicado na revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, vol. 23,
n.126, setembro-outubro 1995. http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-edu-com-tec/artigos/novas%20tecnologiase%20o%20re-encantamento%20do%20mundo.pdf
- MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica, Campinas, São Paulo: Papirus, 2000. http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=i7uhwQM_PyEC&oi=fnd&pg=PA5&dq=+tecnologias&ots=hL-xcNf9qe&sig=4NocIR9AlH4_IRwrROkR9coOEV0#v=onepage&q&f=false
- Integração das tecnologias na educação. Artigo de Maria Elisabeth Bianconcini de Almeida. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/
http://www.facom.ufba.br/projetos/digital/frmstxp.htm
- O poder das novas mídias na escola http://www.educnet.info/2008/11/12/o-uso-de-novas-midias-na-escola/

Gestão de Mídias - Integração Pedagógica

O administrativo está a serviço do pedagógico e ambos têm de estar integrados, de forma que as informações circulem facilmente – com as restrições de acesso necessárias – para visualizar qualquer informação que precisarmos checar ou para fazer previsões necessárias.
Nos últimos anos tem aumentado muito a quantidade e tem havido também grandes avanços na qualidade das informações disponíveis on-line para a comunidade escolar e para o público em geral [...].
A Internet é um espaço virtual de comunicação e de divulgação. Hoje é necessário que cada escola mostre sua cara para a sociedade, que diga o que está fazendo, os projetos que desenvolve, a filosofia pedagógica que segue, as atribuições e responsabilidades de cada um dentro da escola. É a divulgação para a sociedade toda. É uma informação aberta, com possibilidade de acesso para todos em torno de informações gerais.
Há um segundo nível de comunicação do colégio pela Internet, que é com a comunidade local: com as famílias dos alunos, com as associações, empresas, grupos organizados, igrejas e outras instituições que estejam localizadas perto da escola. Cada vez é mais importante que a escola se integre na comunidade local, que crie laços com pessoas e grupos significativos, que traga os pais para o colégio, que abra seus espaços para atividades de lazer e culturais, principalmente nos fins de semana e nas férias. E a página na Internet pode ser um espaço privilegiado de informação e de comunicação. Não basta só informar quais atividades existem, mas criar caminhos de comunicação, principalmente através de e-mail, listas de discussão, fóruns e chats.
Num terceiro nível, a página da escola focaliza diretamente os professores, os alunos e os funcionários, isto é, a comunidade de ensino-aprendizagem. Há áreas de informação e de comunicação. De informação, são importantes a Biblioteca Virtual, com bases de dados com livros digitalizados, artigos, endereços na Internet, comentados, banco de imagens e sons.
Cada professor pode ter uma página pessoal com suas disciplinas, atividades, projetos e materiais específicos. Pode haver também áreas de comunicação como listas de discussão, fóruns e chats.
Os alunos têm acesso à Biblioteca Virtual, onde há também atividades e projetos relacionados à série em que se encontram e a cada área de aprendizagem. Geralmente a área do aluno na Internet é dividida por níveis: educação infantil, primeira a quarta série, quinta a oitava, ensino médio.
Em cada série há uma área para acesso a materiais de cada professor, a comunicação com professores e até plantão de dúvidas (atendimento on-line). Os alunos também podem divulgar suas produções principais: pesquisas, projetos, visitas. Os alunos também podem comunicar-se por e-mail, listas de discussão, chats com professores e com outros colegas.

Mudanças profundas e urgentes na educação

Extraído do site: http://www.eca.usp.br/prof/moran/profundas.htm Manuel Moran

A educação escolar precisa de uma forte sacudida, de arejamento, de um choque. A educação de milhões de pessoas, em todos os níveis, não pode ser mantida na prisão, na asfixia e na monotonia em que se encontra. Está muito engessada, previsível, cansativa. As crianças desenvolvem mais rapidamente sua inteligência e capacidade de aprender. A escola não consegue dar respostas minimamente satisfatórias aos reais alunos que temos. Obrigamo-los a se “moldarem” a esquemas pré-concebidos e repetidos à exaustão. A Internet, as redes, o celular, a multimídia estão revolucionando nossa vida no cotidiano. Cada vez resolvemos mais problemas de múltiplas formas, presencial e virtualmente. Na educação, porém, continuamos indo ao mesmo local, no mesmo horário, para desenvolver as mesmas atividades. Sempre achamos justificativas para deixar tudo como está ou para fazer pequenas mudanças cosméticas e periféricas. As tecnologias são apoio, meios. Mas elas nos permitem realizar atividades de aprendizagem de formas muito diferentes às convencionais. Podemos aprender estando juntos fisicamente e também longe, conectados. Podemos aprender sozinhos e em grupos, podemos aprender no mesmo tempo e ritmo ou em tempos e ritmos diferentes. O conviver virtual vai tornar-se quase tão importante como o conviver presencial. Isso se consegue com uma gestão administrativa e pedagógica mais flexível, com tempos e espaços menos predeterminados, com modos de acesso a pesquisa e de desenvolvimento de atividades mais dinâmicas. Com tantos aparelhos portáteis interconectados, sem fio e audiovisuais, o modelo de organização de alunos em espaços e tempos de calendários fixos está fadado a desaparecer. Teremos alunos começando um curso quando o desejarem. Seguirão algumas diretrizes básicas, bem amplas e flexíveis para organizar a sua trajetória de aprendizagem. O importante não é o número de aulas, mas os projetos desenvolvidos, a capacidade de resolver problemas, de fazer conexões, de estabelecer novas práticas. Os cursos estarão cada vez mais ligados a situações práticas interdisciplinares, que exigem professores orientadores grupais. [...] O currículo é muito mais livre, escolhido de comum acordo entre aluno, professores e instituição[...] As competências básicas serão cada vez mais as de saber escolher, avaliar as informações importantes para cada etapa da aprendizagem, as de relacionar tudo, de pôr em prática o compreendido teoricamente e de organizar sínteses a partir de práticas individuais e grupais. Outras competências necessárias são as de saber conviver presencial e virtualmente, de saber interagir afetiva e eticamente com colegas nas mais diferentes situações. A aprendizagem terá um componente muito mais lúdico, prático, de intervenção em situações próximas e distantes e envolverá à sociedade como um todo para ensinar e não só os profissionais da área. Toda a sociedade será educadora, um grande espaço de apoio e interação para aprender tanto pratica como teoricamente. [...]

Bases para uma educação inovadora

Texto extraído do site: http://www.eca.usp.br/prof/moran/b
ases.htm José Manuel Moran

Uma educação inovadora se apóia em um conjunto de propostas com alguns grandes eixos que lhe servem de guia e de base. As tecnologias favorecem mudanças, mas os eixos são como diretrizes fundamentais para construir solidamente os alicerces dessas mudanças.

As bases ou eixos principais de uma educação inovadora são:
· o conhecimento integrador e inovador,
· o desenvolvimento da auto-estima/auto-conhecimento,
· a formação do aluno-empreendedor
· a construção do aluno-cidadão
São pilares que, com o apoio das tecnologias, poderão tornar o processo de ensino-aprendizagem muito mais flexível, integrado, empreendedor e inovador [...]
A primeira base da mudança é o foco no conhecimento integrador e inovador
“Sempre há o que aprender, ouvindo, vivendo e sobretudo, trabalhando, mas só aprende quem se dispõe a rever as suas certezas.” Darcy Ribeiro
Conhecer na incerteza
A educação é um processo onde reunimos o maior número de certezas para lidar com as incertezas. Tentamos falar sobre algo – o conhecimento – que compreendemos parcialmente e só podemos fazê-lo, de forma precária, humilde e compartilhada. O conhecimento é nosso foco, nossa matéria prima e, ao mesmo tempo, nosso problema. Somos especialistas na precariedade de conhecer. Somos especialistas em algo que não dominamos plenamente. Nossa matéria prima, nossa finalidade se nos escapa e, ao mesmo tempo, somos os especialistas responsáveis por fazer a integração, a compreensão parcial, seu desvendamento provisório, aos poucos.
“A educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado O conhecimento é causa de erros e ilusões. Devemos destacar, em qualquer sistema educacional, as grandes interrogações sobre nossas possibilidades de conhecer. O conhecimento permanece como uma aventura para a qual a educação deve fornecer o apoio indispensável.
Conhecemos tudo menos o principal: de onde viemos; o sentido profundo do que fazemos e para onde nos encaminhamos. A informação é o primeiro passo para conhecer. Conhecer é relacionar, integrar, contextualizar, incorporar o que vem de fora. Conhecer é saber, desvendar, é ir além da superfície, do previsível, da exterioridade. Conhecer é aprofundar os níveis de descoberta, é penetrar mais fundo nas coisas, na realidade, no nosso interior. Conhecer é tentar chegar ao nível da sabedoria, da integração total, da percepção da grande síntese, que se consegue ao comunicar-se com uma nova visão do mundo, das pessoas e com o mergulho profundo no nosso eu. O conhecimento se dá no processo rico de interação externo e interno. [...]

Bem vindo!

Olá! Este Blog foi criado com o objetivo de discutir o desenvolvimento da Monografia que será elaborada para apresentar como requisito final para obtenção do título de Especialista em "Tecnologias em Educação". Visite e aguardo comentários.
Na sociedade em que as mudanças de atitudes e comportamentos são exigidos constantemente, devido às rápidas transformações ocorridas no mundo, faz-se necessário que o professor encontre estratégias inovadoras e maneiras cada vez mais atrativa que possam contribuir na formação dos alunos.
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